Fisioterapia nos tumores ginecológicos
Dos tumores ginecológicos o mais incidente é o câncer do colo do útero , que é o terceiro tipo de tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres brasileiras.
O câncer de colo de útero tem desenvolvimento lento e pode evoluir sem sintomas na fase inicial e posteriormente evoluir com sangramento vaginal após relação sexual, secreção vaginal anormal com forte odor e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
Os tratamentos comumente usados nesse tipo de tumor são a cirurgia, a radioterapia e braquiterapia e também a quimioterapia. O tipo de tratamento escolhido dependerá do estadiamento da doença e do tamanho do tumor.
Boa parte das mulheres apresentam alguns tipos de sequelas após se submeterem ao tratamento do câncer ginecológico como, por exemplo, fibroses, aderências, incontinência urinária, estenose vaginal após a radioterapia e/ou braquiterapia, dor na relação sexual e fadiga muscular, entre outros.
A fisioterapia tem um importantíssimo papel na prevenção, diminuição e eliminação de complicações durante e após o tratamento, mantendo ou restaurando a qualidade de vida dessas mulheres através de intervenções fisioterapêuticas específicas, como a orientação comportamental, a cinesioterapia, a eletroestimulação, a eletrotermofototerapia .
É importante para o melhor sucesso do tratamento, buscar profissionais fisioterapeutas especialistas em oncologia .
Cláudia Fernanda de Paula Oliveira Gonzalez
Fisioterapeuta Oncológica