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Você conhece o Método Busquet?

publicado por Instituto Busquet - 09/07/19

Léopold Busquet nasceu na França onde há mais de 50 anos pesquisa a estrutura do corpo humano e desenvolve o Método Busquet, que está presente em mais de 12 países. Léopold tem formação profissional e acadêmica em Fisioterapia e Osteopatia (foi professor e diretor do Colégio de Sutherland).

Muitos métodos são baseados em cadeias musculares, porém as cadeias fisiológicas descritas por Léopold Busquet seguem um trajeto anatômico, fisiológico e funcional, aos quais respeitam o funcionamento do corpo. Ele descreve 7 cadeias fisiológicas, sendo 3 cadeias com função estática e 4 cadeias com funções dinâmicas.

As cadeias estáticas respondem por:

  • cadeia estática posterior;
  • cadeia estática neurovascular;
  • cadeia visceral.

Segundo o professor Busquet, a composição destas cadeias permitem ao corpo o equilíbrio necessário para manter suas funções e homeostasia, e assim, deixar para que a função dos movimentos seja realizada pelas cadeias dinâmicas, que são:

  • cadeia de flexão (responsáveis pelos movimentos de flexão em todo o corpo);
  • cadeia de extensão (responsáveis pelos movimentos de extensão em todo o corpo);
  • cadeias cruzadas anteriores e posteriores (responsáveis pelos movimentos de torsão em todo o corpo).

A associação de mais de uma cadeia permite uma combinação muito variada de movimento. No entanto, este funcionamento acontece quando não há nenhuma disfunção. A partir do momento em que o corpo começa a utilizar músculos para realizar funções estáticas, os problemas começam.

Podemos refletir: nenhum músculo foi feito para trabalhar de forma constante, nem mesmo o diafragma e o miocárdio que possuem funções vitais. Estes citados anteriormente, possuem fases de contração e relaxamento. Quando um músculo realiza uma contração constante, ele se torna fraco por conta do excesso de uso e assim, além de perder função, ele também pode modificar curvaturas na coluna, bem como compressões articulares.

Além disso, o professor Busquet, desenvolveu uma leitura anatômica e fisiológica, ao qual se estabelece a relação contentor X conteúdo. O que isso quer dizer?

O contentor são os músculos, os ossos e o conteúdo são as vísceras. A partir do momento que temos uma modificação da pressão de uma cavidade (craniana, torácica, abdominal ou pélvica – cadeia estática visceral) seja para mais ou seja para menos, os músculos serão recrutados em contração constante para gerar conforto à um aumento de pressão interna por exemplo. Sendo assim, para exemplificar, uma pessoa que apresente hábitos alimentares inadequados e apresenta gases (aumento da pressão abdominal) poderá solicitar aos músculos da cadeia de extensão para gerar conforto, o que fará com que a tonicidade dos paravertebrais, quadrado lombar, reto femoral aumentem para proporcionar conforto. No entanto, se isso for momentâneo, não haverá problema, mas se for rotineiro, esses mesmos músculos trabalharão de forma constante e contraturas, espasmos e compressões serão consequências lógicas desse esquema de compensação.

Por meio de uma avaliação criteriosa e rigorosa, conseguimos abordar todos os sistemas corporais, correlacionando-os entre si e fazendo com que trabalhemos diretamente sobre o fator causal do paciente, seja ele desconforto, dor, entre outros. Como descrevemos anteriormente, a cadeia visceral é de fundamental importância e sua avaliação deverá ter a mesma proporção de atenção por parte do fisioterapeuta.

Indicações:

Vale lembrar que o tratamento pode ser realizado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o atleta de alto rendimento. Do recém-nascido à melhor idade, homens e mulheres.

As indicações são diversas:

  • Dor lombar aguda e crônica (pode e deve ser associado a outros modelos de tratamento, bem como atividade física e exercícios ativos);
  • Hérnias discais;
  • Artroses;
  • Tendinites, tendinoses;
  • Disfunções neurais;
  • Disfunções de movimento.

No casos dos bebês:

  • Torcicolo congênito;
  • Cólicas;
  • Refluxo gastroesofágico (dependendo do fator causal);
  • Choros sem causa aparente.

Thiago Barroso

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